quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O perceptível invisível



Subidas e descidas, dobradas de esquinas, por entre os becos um ninho de pessoas que passam todos os dias. Entre altos e baixos o bairro da Vila Madalena, coberto por artes em todos os cantos, até mesmo nos ladrilhos e paralelepípedos, onde nem toda arte precisa ser bela por todos os olhos, a arte só precisa ser bela para aquele que a faz , sendo essa arte jogada aos ventos e expressando o que acontecia naqueles determinados momentos.
Seja a pé, de carro, metro, ônibus ou pelo mais simples dos meios de transporte, uma bicicleta; as pessoas tomam controle de suas vidas e decidem por onde passar e onde querem chegar. Levando e elevando sua mente, deixando-a ser carregada pela beleza que a contorna e a transforma de uma forma que chega a transbordar as cores de seus muros em um simples sorriso, até mesmo numa tarde chuvosa entre sorver de um doce vinho e o desenrolar de uma suave conversa com o toque de alegres gargalhadas, essas cores se sobressaem, unindo pessoas por meio de coisas que nos passam despercebidas no dia-a-dia, como a amizade, a alegria, o encanto.
São essas pequenas coisas que nos fazem ter paixão à vida, e são as mesmas que por inúmeras vezes se tornam invisíveis, mas não as tornam inexistentes ou esquecidas, elas apenas adormecem no nosso ser para que um dia quando tomarmos o controle de nossas vidas e do que queremos elas possam florescer e se expressar em forma do que vemos hoje nesse bairro, arte.




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